É o primeiro espaço disponível aos visitantes. Devidamente preparado para, mais do que receber, os acolher, ao jeito dos trasmontamos.

Apresenta-se como uma sala de informação para todos os que pretendem iniciar uma visita ao CIT. Aqui, os visitantes poderão encontrar todos os conteúdos informativos necessários para iniciar o seu percurso expositivo, por itinerários culturais e territoriais.

Com a ajuda do dinamizador do CIT, com a disponibilização de painéis e folhetos informativos e com a visualização de conteúdos didáticos e documentais, disponíveis num computador acessível a todos, será possível apreender o roteiro que terão que percorrer ao longo da visita e compreender melhor o conceito das exposições.

O recurso a sinalética estrategicamente posicionada, permitirá uma orientada circulação pela História de um povo, desfrutando, através dos sentidos, de experiências únicas, realisticamente concebidas.

Ainda neste espaço, os visitantes consciencializam-se do desafio que se lhes irá colocar - o de se experienciarem como um Pastor, ofício que inspira toda esta exposição material e imaterial, por refletir, em toda a sua essência, a ligação ao território – povo e a cultura e saberes que neles se exprime.

 

Considerando o Território como a base geográfica, histórica e social que configura a exclusividade de um povo, é chegado o momento em que os visitantes são envolvidos na diversidade paisagística das nossas terras.

Esta sala alberga atualmente a exposição Alfândega da Fé| “Território Autêntico”, um conjunto representações fotográficas de 5 áreas geográficas distintas do território : a vila, a montanha, o planalto, o vale da Vilariça e o rio Sabor.

A exposição retrata Alfândega da Fé como um território autêntico e vasto em paisagens que geram preciosos produtos da terra e onde o trabalho humano se impõe através das antigas atividades agrícolas.

Estas imagens rapidamente transferem os que as observam para o locus desta região, exteriorizando o valor de uma cultura através de referências históricas e da manifestação das tradições e costumes do povo.

As fotografias são da autoria do fotógrafo Pedro Colaço do Rosário e têm descrições imagéticas associadas, de forma a clarificar e a dar sentido a todo o cenário criado nesta sala.

Esta sala pretende ser um espaço multifunções onde estarão patentes exposições com temáticas associadas ao conceito do CT, bem como iniciativas de caráter educativo e complementar.

Saídos da Sala Território, encontramos uma sinalética que indica a entrada no Túnel do Pastor.

Este túnel proporciona aos visitantes experiências sensoriais que, envoltas num ambiente escuro, avivarão sons característicos dos vários elementos da natureza e sobretudo da pastorícia.

É criado um cenário pictórico que, realisticamente, dará sentido à vida de um qualquer pastor que percorre montes e vales e assiste a toda esta panorâmica de sons e cores, sensações e emoções.

O Centro de Interpretação do Território pretende continuar a trazer para a realidade espacial todos aqueles que o visitam e, por isso mesmo, surge neste roteiro um Miradouro, suspenso numa fraga, que não mais quer, se não, devolver ao Homem toda a riqueza sensorial de uma visão panorâmica sobre o horizonte transmontano.

A mesma que tem o nosso guia do território, o Pastor. Aqui, a bela vista descortina toda a simplicidade do território, acabando por encantar os que o olham, por todos os seus detalhes e simbolismos associados.

Esta experiência permitirá viajar no tempo e na natureza, com suporte a um filme promocional do concelho, suportado pela banda sonora “Fé” da autoria do músico e maestro Rui Massena, concebida em Alfândega da Fé aquando da sua residência artística para a gravação do seu primeiro álbum.

E porque vivemos num mundo multimédia, entende-se que os nossos antepassados e as nossas gentes podem ser perpetuados no presente, através do recurso à inovação e tecnologia. Assim, a Sala Identidade revela-se num espaço de realidade aumentada, em que os seus visitantes, para além de observar, podem experienciar e interagir com a exposição de artefactos característicos desta região através da Pastorícia em 3D.

Painéis com informação do património, informação etnográfica e paisagística enriquecem esta sala, onde é ainda possível visualizar apontamentos do quotidiano linguístico das nossas gentes, palavras e expressões características, que nos identificam enquanto povo singular e enfatizam alguns padrões culturais.

Estas valências ambicionam entrelaçar o passado, o presente e o futuro, conjeturando a história e enaltecendo a memória social de um povo, de forma a permitir uma tomada de consciência de nós mesmos enquanto seres pertencentes a uma singularidade comum de crenças, costumes, tradições e experiências – a nossa Identidade.

Quase no término da viagem, é ainda concedido um espaço para apresentar a grande riqueza histórica e etnográfica de Sambade, aldeia localizada no concelho de Alfândega da Fé e que recebe este museu com o comprometimento de valorizar e imortalizar as memórias da região.

Aqui são expostos artefactos do quotidiano familiar, laboral e social da população, dotados de grande valor cultural e que, através de doações, se tornaram herança patrimonial, acessível a todos.

Devidamente organizados no espaço, os utensílios que se encontram em exposição pretendem recriar o dia-a-dia rural dos nossos antepassados, avivando memórias e histórias de outrora.

Certos de que esta experiência museológica suscitará nos seus visitantes a vontade de explorar o território, esta sala disponibiliza toda a informação relativa a pontos turísticos de interesse do nosso concelho.

Haverá ainda espaço para a apresentação de um merchandising criativo e a comercialização de produtos locais de qualidade, alusivos ao roteiro anteriormente realizado, e que permitirão a recordação desta experiência rural.

Ainda na área da loja, disponibilizamos ao público uma impressora 3D que tem como objetivo proporcionar a criação de objetos em 3D representativos do território. Pensada, principalmente para quem tem necessidades especiais, este produto revolucionário  permite que estes toquem e fiquem assim a conhecer alguns dos artefactos que compõem o nosso território.